Aqui, minha alma se acalma, porque estou em casa...
Se em Lisboa está minha origem paterna, é em Monção que vive minha raíz mais profunda, a família de minha mãe, a indentidade que vê-se nos olhos de todos os Moscosos.
A vila de Monção, provavelmente fundada no século XIII, fez outrora parte de uma
série de praças-forte que guardavam e defendiam esta zona fronteiriça, separada
de Espanha pela barreira natural do rio Minho.
Vila atraente e remota, Monção orgulha-se da sua
Igreja Matriz, em estilo românico e com um belo portal esculpido,
das casas quinhentistas que ladeiam as praças enfeitadas de canteiros de flores, castanheiros e passeios calcetados, e do seu Parque das Termas, densamente arborizado,
onde águas de temperatura elevada são usadas para tratar problemas respiratórios e dermatológicos .
Igreja da Matriz
Praça Deu-la-Deu Martins
Centro de Monção |
Igreja Matriz, em estilo românico e com um belo portal esculpido,
das casas quinhentistas que ladeiam as praças enfeitadas de canteiros de flores, castanheiros e passeios calcetados, e do seu Parque das Termas, densamente arborizado,
onde águas de temperatura elevada são usadas para tratar problemas respiratórios e dermatológicos .
Igreja da Matriz
Praça Deu-la-Deu Martins
Termas |
Uma das principais atrações de Monção, partilhada com o concelho vizinho de
Melgaço, é a Rota do Alvarinho, consagrada ao excelente vinho verde que se
produz na região. De sabor delicado e ligeiramente gasoso, deriva de uma casta
de uvas brancas cultivadas em encostas graníticas e que beneficiam de um
microclima especial.
A maior parte das vinhas pertence a
quintas com casas solarengas que foram
restauradas e podem ser visitadas, a par
das respectivas adegas, durante o
itinerário.
Um dos locais mais conhecidos é o Palácio da Brejoeira, em estilo neo-clássico,
a cerca de cinco quilómetros da vila de Monção.
O Palácio da Brejoeira localiza-se na freguesia de Pinheiros. Foi erguido nos
primeiros anos do século XIX, tendo as obras se prolongado até 1834. Embora não
hajam provas evidentes sobre quem foi o autor de seu projeto, este tem sido atribuído a Carlos Amarante, à época, um dos mais importantes arquitetos em atividade no norte do país.
Pertenceu inicialmente a Luís Pereira Velho
de Moscoso, nascido em 1767.
Em estilo neo-clássico, apresenta planta em forma de "L". As suas quatro fachadas são limitadas por três torreões. No seu interior encontram-se faustosos salões com valiosas pinturas e frescos e distinta decoração, bem como uma capela e um teatro. Está rodeado de frondosa mata e encantadores jardins.hajam provas evidentes sobre quem foi o autor de seu projeto, este tem sido atribuído a Carlos Amarante, à época, um dos mais importantes arquitetos em atividade no norte do país.
Pertenceu inicialmente a Luís Pereira Velho
de Moscoso, nascido em 1767.
O concelho de Monção oferece um vasto cardápio de paladar caseiro e gostoso que compreende, entre outros, o arroz de lampreia do rio Minho, o sável e o salmão, geralmente servidos grelhados ou em caldeirada, o cabrito assado à moda de Monção.
Na doçaria, as delicias conventuais das “barriguinhas de freira” e os populares papudos e roscas.
Lampreia
Barriguinhas de Freira
O Concelho de Monção situa-se no limite
norte de Portugal, inserindo-se na região do Alto Minho juntamente com mais nove
municípios. Estabelece fronteira com Espanha, através do Rio Minho, confinando
com os concelhos de Arcos de Valdevez, Melgaço, Paredes de Coura, e
Valença.
Com 33 freguesias dispersas pela sede do concelho e freguesias envolventes e pelas áreas geográficas do Vale do Gadanha e do Vale do Mouro, o Concelho de Monção tem muito para oferecer para quem o visita e pretende passar um tempo agradável na Terra de Deu-la-Deu, Alvarinho e Termas.
Deu-la-Deu Martins, heroína de Monção
Defendeu a vila de Monção da invasão espanhola e a ela é dedicado o brasão de Monção.
Lenda ou realidade, Deu-la-Deu Martins é uma figura conceituada e que ficou para sempre na História de Portugal.
No século XIV Monção foi cercada pelos soldados de Castela em virtude da guerra que
decorria entre D. Fernando de Portugal e Henrique II de Castela.
É desta altura que data a lenda de Deu-la-Deu Martins, mulher do capitão-mor de Monção, Vasco Gomes de Abreu. Após um longo cerco às muralhas de Monção, a fome reinava no interior da fortaleza, e começavam os habitantes a pensar em rendição. No entanto, Deu-La-Deu manda recolher o pouco trigo que existia pelas cercanias e manda cozer alguns pães. Lançando-os aos galegos, depressa a estratégia teve um efeito devastador nas hostes inimigas que julgaram estar a fazer um cerco a uma vila onde reinava a abundância.
Vista sobre o Rio Minho
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