domingo, 28 de outubro de 2012

O MINHO

Situada a Norte de Portugal, a Região Minho é delimitada, a Norte, pela fronteira com a Galiza, Espanha, e, a Oeste, pelo Oceano Atlântico.

Região verdejante e exuberante, banhada pelos rios Minho, Cávado, Ave e Lima, repleta de vilarejos medievais, com seus castelos e mosteiros. Um paraíso sem fim cheio de história, festas e tradições. Um parque natural, de rios e vales.

A cidade que melhor resume a paisagem da região é Guimarães, situada a cerca de 50 km do Porto e a 362 km de Lisboa. Foi lá que nasceu Afonso Henriques, rei que escolheu a cidade para ser a primeira capital do país, no século 12. Por isso, é considerada o "berço da nação lusitana".

Mas nada  como visitar o que antes designava-se o  Alto Minho de Portugal. Situado ao extremo norte do país , cidades e vilas como:
Arcos de Valdevez, Barcelos, Caminha / V.P. Âncora, Esposende, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Terras de Bouro / Gerês , Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira, e outras, que fazem a distinção da cultura e merecem postagens especiais.

Neste vídeo promocional, uma pequena amostra desta região, da paisagem à gastronomia,  a mais bela, a mais verde de Portugal...
 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

DOCES CONVENTUAIS

A origem da doçaria conventual em Portugal terá origem no século XV. Terá sido neste período que o açúcar entrou na tradição gastronômica dos conventos. O principal adoçante até esta altura era o mel, sendo o açucar um ingrediente vulgar. Com a colonização da Ilha da Madeira, o açúcar recebe uma atenção especial, sendo cultivada a cana de açúcar.

Naquela época, a população feminina dos conventos era, na sua maioria, composta por mulheres que não tinham escolhido o a vida conventual por fé, mas sim por imposição social. Para se entreterem durante o interminável tempo claustral, dedicavam-se à confeção de doces que foram diversificando e aprimorando.

Portugal é dos países em que a doçaria conventual tem maior destaque e mais enriqueceu sua gastronomia, tendo sido a base para muitas receitas de doces tradicionais e regionais.

A doçaria conventual tem como ingredientes de eleição o açúcar, os ovos (sobretudo as gemas) e as amêndoas. A par destes ingredientes, são também de salientar ingredientes como o doce de chila (particularmente presente na doçaria conventual e tradicional alentejana) e a folha de obreia (hóstia), utilizada em vários doces conventuais como os Celestes de Santa Clara ou as Gargantas de Freira, entre outros.
 
Os nomes atribuídos aos doces estão relacionados com a vida conventual ou a fé católica. Exemplo disso são, entre outras, receitas como:














                            
                             

Papos de Anjo
 
 
 

Toucinho do Céu
 

Barrigas de Freira
 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

PORTO

RIO DOURO -  A DIREITA, PORTO. À ESQUERDA,
VILA NOVA DE GAIA
Ao contrário das demais cidades de Portugal, conheci verdadeiramente o Porto na companhia de um grande amigo lisboeta, que mudou meu conceito de cidade antiga para uma  dinâmica de cidade moderna , onde sua história e cultura mantém-se viva mas com um olhar atual.

Pude viver sua cidadania e me encantar com novos lugares, restaurantes, vida noturna e espaços culturais. 
Uma grande cidade!
VILA NOVA DE GAIA
SÉ ( CATEDRAL DO PORTO)



 

       IGREJA E TORRE DOS CLÉRIGOS
PRAÇA DA LIBERDADE E AVENIDA DOS ALIADOS
CASA DA MÚSICA
PRAÇA DA RIBEIRA  
ESTAÇÃO DE SÃO BENTO


A história do Porto está intimamente ligada à formação da nação portuguesa. Antes do século XII era chamada de Portucale, que é a raiz do nome Portugal. São mais de 2000 anos de história e uma herança arquitetônica  representada principalmente pelo seu Centro Histórico, que desde 1996, foi declarado pela UNESCO, Patrimônio Mundial da Humanidade.
A cidade do Porto está debruçada sobre o rio Douro, que deriva de rio de Ouro, junto ao Oceano Atlântico e em suas colinas ergueram-se edifícios medievais, barrocos, oitocentistas cheios de muito história, revelando um patrimônio arquitetônico que se tornou o cartão postal da cidade.
É também conhecida pela inovação das suas pontes, pelos seus monumentos, museus, igrejas, caves, feiras, mercados, parques, além de suas festas e romarias. Motivos não faltam para conhecer esta encantadora cidade. Foi nomeada em 2001 a capital Européia da Cultura.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

CAMINHANDO COM O TEJO

Recentemente, recebi de uma amiga, um arquivo com fotos  de todo o percurso do Rio Tejo.  São  lindas imagens que mostram o rio descendo em meio  as cidades , seu ambiente e fauna, sua história por assim dizer, que nasce na Espanha e termina em  Portugal.
 
Para mim, um dos lugares mais agradáveis  de vê-lo é junto ao Parque das Nações, em Lisboa. Forte, majestoso, falado e cantado por tantos poetas, como Fernando Pessoa, o Tejo é a inspiração e fonte das minhas energias.
 

 
 
 
 O Tejo é o rio mais extenso da Península Ibérica. A sua bacia hidrográfica é a terceira mais extensa na península, atrás do rio Douro e do rio Ebro. Nasce em Espanha - onde é conhecido como Tajo - a 1 593 m de altitude na Serra de Albarracín, e desagua no Oceano Atlântico, banhando Lisboa, após um percurso de cerca de 1 007 km.

O aproveitamento da água e impactes do Rio Tejo :
Existem inúmeras actividades econômicas e sociais associadas ao aproveitamento dos recursos do Rio Tejo.

Energia Hidráulica: 32 barragens de diversas tipologias.
 
Refrigeração da central térmica: de Pego (Abrantes).
 
Abastecimento de água potável: ao longo do curso do rio existem diversas captações de água potável que servem inúmeras localidades.
 
Regadio: O aproveitamento para fins agrícolas ocorre praticamente em todo o curso do rio, exemplo da importância deste factor é o caso da lezíria do Ribatejo.
 
Atividade piscatória: Embora em declínio, ainda hoje persistem comunidades de pescadores que fazem do rio Tejo a sua fonte de rendimentos. Tendo estas comunidades maior expressão no tro
ço V.F.Xira/ Lisboa.
 
Navegabilidade: O rio Tejo funciona como uma auto-estrada marítima já que suporta o transporte de pessoas e de bens. É no porto de Lisboa que se movimenta a maior quantidade de mercadorias no país.
O rio só é navegável para barcos de maior porte entre Abrantes e Lisboa.

                                          
 
Principais vias de comunicação entre a margem sul e norte da grande região de Lisboa e Vale do Tejo:

Ponte Marechal Carmona,em Vila Franca de Xira, mais a norte.

Ponte 25 de Abril, inaugurada em 1966, tem um comprimento de quase 2km, ligando Lisboa e Almada, não apenas por via rodoviária mas também ferroviária. Esta ponte é uma das maiores pontes suspensas da Europa, com um estilo arquitectónico próximo do da ponte de São Francisco (EUA).

Ponte Vasco da Gama, considerada a mais comprida da Europa. Tem 17,2km de comprimento, 10 dos quais sobre o leito do rio. Liga desde 1998 as cidades de Montijo e
Sacavém.

                                          Ponte Vasco da Gama junto ao Parque das Nações


Turismo junto ao Tejo:
 
O castelo medieval de Almourol num ilhéu no leito do rio Tejo em Vila Nova da Barquinha.

O rio banha Lisboa onde se encontram diversos monumentos na sua margem: Torre de
Belém e Mosteiro dos Jerónim
os
, ambos de estilo manuelino, declarados Património da Humanidade.

Todos os anos no porto de Lisboa, atracam centenas de paquetes de luxo, principalmente na doca de Alcântara.

Desenvolvem-se no rio Tejo várias atividades náuticas de recreio e as suas marinas tem grande utilização.
 
O Parque das Nações, ao longo da margem norte do rio e da parte mais oriental da cidade de Lisboa, foi construído em 1998 para acolher a Exposição Mundial das Nações e é ainda um dos lugares mais turísticos de Lisboa.